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Micro$oft se alia ao mega-reacionário Ruppert Murdoch contra o livre compartilhamento de conteúdos na Web

Colaboração: Sérgio Amadeu

Data de Publicação: 02 de Dezembro de 2009

Primeiro, a micro$oft andou dizendo que também era "open". Afirmou várias vezes que iria abrir o código-fonte de seu windows. Isso nunca ocorreu, talvez por vergonha, talvez porque nunca quis fazer nada além de marketing. A megacorporação, grande responsável por dissseminar a idéia de hackers são criminosos, em seguida, chegou a participar de eventos como H2H e tentar patrocinar Fóruns de software livre, principalmente no Brasil.

Depois que Tim O'Reilly lançou o jargão Web 2.0, a megacorporação de códigos começou a falar também que era uma empresa 2.0. Apostava tudo na colaboração e chegou a enviar seus representantes para participar de alguns barcamps, desconferências sobre o mundo das práticas recombinantes e do compartilhamento, a idéia do P2P aplicada às reuniões.

Como as práticas colaborativas avançaram muito no mundo das redes e as redes são cada vez mais importantes, a micro$oft desesperadamente buscou submeter o Yahoo! a seu ímpeto monopolista. Todavia, enquanto tentava comprar o Yahoo!, ainda se dizia uma empresa "moderninha", nada a ver com o mundo industrial, uma empresa horizontalizada ... das redes ... totalmente 2.0 ... que até defende padrões abertos?

Como o eufemismo é a palavra-de-ordem dos discípulos de Gates, o ex-monopólio de desktop, lançou o OpenXML para evitar que a ISO tivesse apenas um formato de documentos que todos devessem seguir, em beneficio dos consumidores do mundo todo. A ISO tinha aprovado o o ODF (Open Document Format), mas a micro$oft percebeu que isso submeteria o seu pacote Office à concorrência. Ela preferiu manter seu padrão de aprisionamento dos usuários e criar um outro formato ISO (que praticamente só ela usa). Chamou esse trambolho de OpenXML. Repare que o XML sempre foi Open. Ao colocar o nome de OpenXML, a micro$oft quer dizer que eles fazem um XML aberto. Piada? Não, estratégia de marketing.

Mas a micro$oft percebeu que podia voltar ao seu normal de "empresa bate-pau do mundo proprietário". Como a Internet está sob ataque de diversas forças conservadoras, ela resolveu se ligar à velha indústria da intermediação. Os seus executivos perceberam a grande oportunidade. Comemoram ainda baixinho: "Que Web 2.0! Que nada!" "Quero que Chris Anderson e seu Free vá pro Wikinferno"junto com a tal wikinomics, do Dan Tapscot!" "Open deve ser somente o bolso dos consumidores!"

A luz para Balmer veio do ultra-reacionário Ruppert Murdoch (o Sarney das Comunicações). Não faz muito tempo Murdoch declarou guerra ao RSS e aos agregadores de conteúdo. Diz que só a imprensa produz notícias e que todos deviam pagar para as empresas dele. Dono da Fox, MySpace e de centenas de empresas de comunicação do News Corp, Murdoch quer atacar as bases da Internet. Quer ressuscitar o poder da indústria cultural no ciberespaço. Afirmou que o Google e que a tal web 2.0 são piratas e subtraem seus conteúdos.

FELIZES E INGLÓRIOS

A micro$oft logo sentiu que poderia respirar novamente feliz. Atacar seu grande concorrente "Google" e, ao mesmo tempo, todo o movimento colaborativo parecia um sonho! A guerra recomeçou. A Declaração de Hamburgo, promovida por Murdoch, clama pelo fechamento de conteúdos dos portais e pela criminalização de seu compartilhamento. Agora, a micro$oft parece ter conseguido os conteúdos exclusivos das empresas de entretenimento e notícias de Murdoch .

Mas, e o tal mundo 2.0? O gates comeu? Cadê o gates? Subiu no teclado? Cadê o teclado? A Murdoch levou? Cadê o Murdoch? Se quebrou?

Sim, em diversos casos, mais de 50% da audiência dos sites noticiosos advém dos blogs e dos agregadores de conteúdo. Fechar o conteúdo significa perder leitores que seguem links. Pesquisas demonstram que boa parte dos jovens se informa pelas redes sociais. Comentários de blogueiros são vitais para alimentar as empresas de comunicação.

Interessante notar que as próximas batalhas unirão o Google e vários grupos que vivem de relacionamento na redes. O curso da guerra também deixará bem claro a volta dos que nunca foram! Micro$oft que domina os desktops e que vasculha as máquinas de seus usuários a partir do DRM em seu kernel, aliado ao poderoso Murdoch tentará impor o fim das práticas colaborativas na rede, tentará reconstruir a rede baseada na lógica da propriedade, dos royalties e da cultura da permissão.

Vá de retro, micro$oft! Que o Murdoch te carregue!

Vamos lutar para que a internet continue baseada na cultura da liberdade!

Como dizia o pessoal da Rádio Xilik: "piratas são eles, nós não estamos à procura do ouro!"


Fundo 157

Colaboração: Gustavo Mazariol

Quem pagou IR (imposto de renda) entre 1967 e 1983, teve a opção de investir parte do valor a recolher no chamado Fundo 157 de várias instituições financeiras.

Há um saldo não reclamado de 500 milhões.

Para saber se vc ainda tem algo a receber, simplesmente consulte o site abaixo e siga as instruções...

  1. Acesse http://www.cvm.gov.br
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